APRESENTAÇÃO DO LIVRO DE HOMENAGEM DA TERTÚLIA RIO DA PRATA A JOAQUIM EVÓNIO

 RESUMO DA APRESENTAÇÃO DO LIVRO 
- A PALAVRA É UMA ESPADA -
O LIVRO DE HOMENAGEM DA TERTÚLIA RIO DA PRATA
 A PALAVRA É UMA ESPADA - capa do mestre H.Mourato
JOAQUIM EVÓNIO 


Realizou-se no passado da 29 de Maio no Salão Nobre do Palácio da Indepência, em Lisboa, o lançamento do livro “A PALAVRA É UMA ESPADA” da autoria dos poetas da Tertúlia Rio da Prata e amigos de Joaquim Evónio.
A apresentação foi confiada ao Coronel João Repolho (nome literário Julião Bernardes), que se mostrou brilhante na sua longa alocução sobre o livro, tendo evocado episódios passados na então Escola do Exército. Amigos e poetas, manifestamente emocionados, leram alguns poemas dedicados a  Joaquim Evónio de Vasconcelos, constantes do livro, para um vasto auditório que enchia por completo o Salão Nobre do Palácio da Independência.

Na mesa:
Coronel João Repolho (nome literário Julião Bernardes);General Chito Rodrigues, Presidente da Liga dos Combatentes; Coronel Dr. Marques Francisco, Secretário-Geral da SHIP; General Sousa Pinto, Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar e Coronel Dr. Manuel Barão da Cunha, coordenador e grande obreiro das palestras subordinadas ao tema FIM DO IMPÉRIO.

Coronel Dr. Manuel Barão da Cunha, coordenador e grande obreiro das palestras subordinadas ao tema FIM DO IMPÉRIO.
 Em baixo alguns aspectos da vasta plateia
Amigos e poetas lendo os seus poemas:



















Apresentação de A Palavra É uma Espada    



        Exmo Senhor General, Chito Rodrigues, Presidente da Liga dos Combatentes

        Exmo Senhor General Sousa Pinto, Presidente da Comissão Portuguesa de     

              História Militar

        Exmo Senhor Doutor Marques Francisco, Secretário-Geral da S. H. I. P.

        Exmo Senhor Doutor Manuel Barão da Cunha

Minhas Senhoras

Meus Senhores



     Vou demorar um pouco mais de tempo do que inicialmente tinha planeado. Peço a vossa desculpa desde já. Tinha uma página escrita no dia 13, deixei-a a descansar durante uns dias e quando dei por mim, ao relê-la, no dia 23, fui-lhe acrescentando mais ideias e surgiram estas páginas que vou ler-vos.

Impuseram-me a sua presença e aqui estou eu, imbuído num espírito de missão a que me sinto obrigado. Peço a vossa compreensão e paciência pelo tempo que demorarei a fazer esta apresentação, para além do que me é habitual.



*



       Para apresentação deste nosso livro, que titulei A Palavra É uma Espada, não vou ler-vos o que nele deixei impresso como sua introdução, uma vez que terão o ensejo de o fazer quando quiserem e poderia tornar-me demasiado maçudo ao fazê-lo. Vou, isso sim, falar do que do trajecto dele, Evónio, aqui na Terra foi por mim partilhado de forma presente e do que nele apreciei, do que nos mostrava e escondia.



       Conheci o Evónio há cerca de 55 anos, na então Escola do Exército – conheci a sua figura, o seu invólucro; aí fizemos parte da mesma equipa de râguebi – ainda possuo uma fotografia desse tempo, na qual nos encontramos os dois, muito mais secos. A poesia já despontaria em nós por essa altura, de forma ainda incipiente. Por ter entrado um ano antes de mim na Escola do Exército, ele era um “Senhor Aluno” e eu um “Candidato”. Praxou-me, evidentemente, mas sempre nos limites do razoável e com graça. Lembro-me de que quando era chamado ao quarto dos “Senhores Alunos”, quase contíguo ao meu, tinha que aparecer de bicicleta; imaginária, claro; e se ao chegar não fazia bem os movimentos de desmontar, encostar a bicicleta à parede, etc., tinha que repetira entrada e os gestos, até o de travar.

       Fui-o reconhecendo desde então, até o conhecer quase integralmente (tanto quanto isso é possível), na tertúlia Rio de Prata, a partir de 1994. Foi ele quem me apresentou a Ulisses Duarte, nesse ano, em dia que não sei precisar mas que o Ribeiro Soares deverá saber indicar, uma vez que foi aquando da apresentação de um seu livro na Livraria Bertrand, feita pelo Prof. Jaime Nogueira Pinto.

       Mal o Evónio nos apresentou, o Ulisses pegou-me no braço, arrastou-me para fora da sala, e dizendo qualquer coisa sobre livrarmo-nos daqueles “reaças”, trouxe-me para a rua. Sentámo-nos junto ao Fernando Pessoa, começámos a conversar sobre poesia e, estimulado por ele, recitei os versos iniciais de um livro que ainda não publiquei A Topar É que a Gente se Entende (os únicos versos meus que sei de cor). O Ulisses logo me convidou para fazer parte da tertúlia Rio de Prata. Recordo que o Evónio tinha umas rosas vermelhas na mão, das quais ofereceu uma a cada uma das senhoras que nos acompanhavam e a uma ou outra que perto de nós passava, num gesto cavalheiresco muito seu. Desde então pouco tenho faltado aos convívios semanais e neles fui conhecendo melhor o Evónio, que já fazia parte da tertúlia há algum tempo. Também ele comparecia semanalmente, à excepção de um período, relativamente curto, em que esteve de candeias às avessas com o Ulisses, não sei bem porquê, penso que por ele se ter oposto a que na tertúlia se falasse sobre religião; desse desacordo momentâneo resultou o desaparecer do Evónio durante alguns meses. Passado esse espaço de tempo regressou e tudo voltou ao normal entre eles.

       Reconhecia-lhe o Ulisses uma qualidade superior como contista, como prosador, e aconselhava-o a deixar de fazer “versalhadas”, como ele dizia, pois, na sua opinião, nunca iria longe na poesia. O Evónio aceitava estes conselhos com naturalidade, talvez por neles reconhecer a sinceridade do mestre. A verdade é que não publicou senão um livro de poemas, Esboços Pessoanos, tendo dele efectuado 5 edições, uma delas em 5 línguas.

Participou em dezenas de antologias, em Portugal e no estrangeiro, sobretudo no Brasil, das quais adquiria dezenas de exemplares para ofertar aos amigos. A sua generosidade era proverbial.

    



     Há cerca de 4 ou 5 anos revi e organizei um livro, a seu pedido (não por falta de capacidade sua para o efeito, mas porque ele já não tinha tempo nem paciência para o fazer). Hesitava ainda no título: Saber Amar, Sabor a Mar, ou coisa do género, uma vez que o livro se dividia em poemas do mar e poemas do amor. Enviei-lho cerca de um mês ou dois depois, com sugestão de capa, para a qual aproveitei uma pintura de um barco que acompanhava um dos poemas sobre o mar. Durante uns meses fui-lhe falando do livro, uma vez que se encontrava pronto para impressão e publicação e não via necessidade na demora de o publicar, mas ele sempre a fugir a uma resposta definitiva. Vendo que a sua vontade era pouca, desisti. Não tinha pressa de o fazer, mas estava sempre pronto para rever os livros dos outros, ou os apresentar, quando a isso era solicitado.



      Nunca nos encontrámos nas diversas comissões por imposição que fizemos no Ultramar. Teremos pisado os mesmos locais, mas em anos diferentes.

     

      Sendo nós dois muito semelhantes no que diz respeito ao essencial de cada ser humano – reconhecimento do outro, sentido social e de portuguesismo, transgressores convictos os dois – éramos diferentes em pormenores que não nos afastavam, antes pelo contrário: ele, mais extrovertido, por vezes a rondar o exagero; eu, nem por isso; para ele haveria direita e esquerda; para mim são iguais, até nas finalidades que dizem propor-se atingir; iguais… e desnecessárias; não gostava de amarras, e sim de ter a liberdade de pensar e de agir como a sua natureza lhe determinava; nisso éramos semelhantes, sempre impondo o limite da nossa consciência aos compromissos assumidos, sendo ela a única amarra aceite; ambos sabendo que a ignorância e o fanatismo foram e serão sempre o grande inimigo de qualquer mudança para melhor; se tenho algum jeito para reproduzir uma qualquer música, ele, pelo contrário, tinha um ouvido musical horrível e uma voz avessa ao canto, uma voz que não obedecia ao que por ela gostaria de exprimir. Nunca tentei ajudá-lo a ultrapassar essa não-qualidade. Se até o grande Alberto Ribeiro desistiu, era eu que o ia conseguir?



     Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.” – começa assim um dos poemas de Mensagem, de Fernando Pessoa (Segunda Parte, MAR PORTUGUÊS, POSSESSIO MARIS, I. O INFANTE). Exprimia Einstein conceito semelhante, quando dizia que a imaginação é mais importante do que o conhecimento.

Foi de um sonho que nasceu, pelas mãos de Joaquim Evónio, a Varanda das Estrelícias, a qual ainda permanece entre nós, inalterável na sua última forma. Evónio possuía a imaginação dos poetas, mas também era versado em muitas áreas do conhecimento, até em medicina.



     Atravessamos um período difícil da nossa História. Fernando Pessoa, em período semelhante, num livro esboçado sob o título INTERREGNO – Defesa e Justificação da Ditadura Militar em Portugal, para justificar a tese que defendia, apresenta como uma das razões metade do país ser republicano e outra metade ser monárquico. Se repararmos bem, ainda hoje Portugal é sensivel- mente metade uma coisa, metade outra, e também o mundo se nos apresenta dividido entre trabalhistas e conservadores, republicanos e democratas, etc. Mas será que os desejos dessas duas partes são diferentes? Ou serão seme- lhantes? Tudo parece ser feito para que essas duas metades se mantenham afastadas uma da outra, melhor ainda se a guerrearem-se sem necessidade. O “nevoeiro” de que Fernando Pessoa fala no último poema de Mensagem (Terceira Parte, O ENCOBERTO, III. OS TEMPOS, QUINTO, Nevoeiro), e que termina com aquela exortação “É a hora!”, só existe porque as minúsculas partículas de água têm carga do mesmo sinal: por esse motivo se afastam umas das outras. O Evónio sabia que o problema político se resolve, não com igual polarização, digamos, mas aceitando a existência dos contrários e fazendo com que eles se atraiam uns aos outros. Se déssemos cargas de sinal contrário às partículas de água elas atrair-se-iam, engrossariam e, pela acção do seu peso, dariam origem à chuva; o nevoeiro desapareceria, veríamos distintamente tudo que era névoa e nos não deixava distinguir os objectos.

O Evónio fazia isso na Varanda das Estrelícias: permitia que melhor víssemos o que nos envolve, ao vermos com os olhos uns dos outros; só limitava o acesso a colaborações que pudessem pôr em causa a susceptibilidade de algum dos colaboradores. Gosto de pensar que quando lhe deu início ele terá exclamado, na sua voz tonitruante: “É a hora!” É a hora de nos despirmos de tanto tempo perdido em questiúnculas inúteis, para as quais temos sido arrastados por cantos de sereias que nos prometiam o céu na terra, umas sereias que me parece nem sequer saberem nadar.



     A poesia é um meio. O poeta não subjuga ninguém, muito menos as palavras – dá-lhes vida, harmoniza-as. Como as palavras, as pessoas não devem estar subjugadas a esta ou aquela ideologia, ao dólar ou ao euro, mas harmonizadas para que delas resulte uma acção conjugada, frutuosa, cons- ciente e alegremente assumida. Enquanto assim não for e, sobretudo, enquanto a Justiça (cega e surda, justa) não substituir o cifrão, não teremos País – quando a Justiça funcionar como deve ser todo o País se organizará por arrasto.

O Evónio sabia isso e sentiu-o na pele.



     Acima de tudo tinha esperança de que este estado de coisas mudasse. Não há razão para não o crer possível.

    

     Arnold Toynbee, célebre historiador inglês que nos deixou uma obra monumental, veio ao I.A.E.M. proferir umas conferências em 1959/60. Subordinou-as ao tema O OCIDENTE E O FUTURO. Considerou os portugueses como os pioneiros dos feitos ocidentais dos últimos 5 séculos. Mais à frente, como que sugere a descolonização. Diz ele: “Quando um povo ocidental deixa de governar um povo não-ocidental o resultado, para o Ocidente, não é a perda de um valioso activo. O poder político, por si só, não é um passivo se quisermos que o seja pela força, contra a resistência do povo sujeito. É melhor para os governantes bem como para os seus súbditos, verem-se livres do seu governo antes que este atinja essa fase infeliz e de descrédito.” E mais à frente: “As relações entre os membros de uma comunidade não podem considerar-se verdadeiramente íntimas se não se fundirem. Os povos do Mundo têm de avançar até um grau de intimidade e fusão em que desapareçam todas as barreiras tradicionais de classe, casta e raça; e, nesta parte da estrada que conduz à unidade, os pioneiros não foram os ingleses nem mesmo os franceses; foram os muçulmanos e os povos de língua portuguesa e espanhola. Neste ponto vital, estes povos representam «a vaga do futuro»; os povos de língua inglesa e de língua holandesa, juntamente com a casta superior dos hindus e judeus, são actualmente uma guarda de rectaguarda relutante que não dá crédito a si própria arrastando os pés.” (fim de citação).

Isto era o que pensava e afirmava sobre nós, há 53 anos, um eminente historiador. Insuspeito – era inglês. Será que perdemos essas qualidades que ele viu em nós? Não estarão apenas adormecidas? Não seremos os mesmos?

Afinal as qualidades para darmos a volta ao actual momento estão possivel- mente naquilo que, com uma fatalidade filha da descrença, consideramos normalmente os nossos defeitos: simplicidade, rusticidade, capacidade de compreensão e de aceitação do outro.

     Era esse o caminho do sonho que o Evónio percorria, talvez sem para ele ter traçado um plano; fazia-o com naturalidade, porque a sua alma de poeta lhe dizia que assim devia ser. Ainda hoje podemos admirar essa Varanda das Estrelícias onde ele congregou centenas de pessoas de todo o mundo e que teve milhares e milhares de visitantes. Fê-lo numa interessante e meritória actividade cultural, dispondo apenas do seu bolso, da sua imaginação e do seu trabalho para a manter de pé e viva durante uns poucos de anos, creio que oito. É obra.

     Seria rebelde. Era. Ainda bem! Era, isso sim, um lutador assumido contra a incompetência e o sectarismo que tanto nos entravam ainda, e avesso a qualquer autoridade que não respeitasse os princípios pelos quais essa mesma autoridade proclamasse reger-se.



     Utilizando a linguagem da química, direi que os homens estão hoje em suspensão, isto é, estão misturados de um modo em que à mínima passagem do tempo essa mistura se desfaz, como quando num copo esprememos uma laranja e passado algum tempo a sua polpa se deposita no fundo.

      Para os homens serem a solução dos problemas que nos são colocados hoje em dia, eles deverão estar em solução, isto é, não permitirem que a passagem do tempo ou qualquer força, interior ou exterior, os separe.



     Não defendemos, aqui e agora, a ditadura militar como forma de ultrapassarmos o momento actual em que vivemos, mas também não é com o “homem economista” que ele se resolve – eles parece não o saberem ainda. O tempo que aí vem é o do “homem económico”, o que usa os recursos com contenção e medida. Mas, para isso, é preciso que esteja à frente dos governos gente capaz de pôr em execução toda uma filosofia de vida, a que realça no outro as qualidades que nele há de melhor, sobretudo se as não possui, a que conduz a cada um ter o necessário e a conter-se nos gestos precisos que o tornem um cidadão consciente, útil e solidário. É disso que a poesia nos fala.

     O homem deste milénio (o tal milénio em que Senghor dizia que Portugal ia desempenhar um papel fundamental para a humanidade), o homem deste milénio não será nem guerreiro, nem político, nem economista – o homem deste milénio será poeta. À solta, como futurava Agostinho da Silva.

Talvez ele esteja já entre nós, pronto a responder ao chamamento contido nos últimos dois versos daquele poema “ANTEMANHÔ, o penúltimo de Mensagem (Terceira Parte, O ENCOBERTO, III. OS TEMPOS, QUARTO, Antemanhã), aquele poema em que “O mostrengo que está no fim do mar / Veio das trevas a procurar / A madrugada do novo dia / Do novo dia sem acabar;” e veio



“Chamar Aquele que está dormindo / E foi outrora Senhor do Mar”.



       Tudo isto, tenho a certeza, era o que o Evónio pensava: que há-de haver um novo dia e que ele se aproxima, tanto e tão depressa quanto soubermos aproximarmo-nos uns dos outros, aceitando as nossas diferenças e puxando para o mesmo lado – afinal não são as diferenças que enriquecem qualquer grupo de pessoas? Ele bateu-se por isso, por juntar quem escreve, sem olhar a tendências ou a qualquer outro factor condicionante.



       Apesar das diferenças entre nós, ambos acreditávamos num Ente Superior que nos comanda, quer lhe chamemos Deus quer Dele tenhamos apenas a angústia da indefinição…



       O Evónio apreciava a arte e a beleza em todas as suas manifestações, da pintura à música, e tinha um sentido de humor só possível de encontrar nas pessoas inteligentes.

       Se por aqui pairar, neste momento, irá ouvir em seguida o que cada um de nós lhe dedicou, nesta homenagem simples, mas sincera, merecida e a que ele se associará, estou certo, declamando em voz alta um dos seus poemas, e brindando ao futuro.



       Bem hajas, Evónio!





Monte Abraão, 13/ 23Mai.13

Julião Bernardes

Monte Abraão, 13/ 23Mai.13
Julião Bernarde


 Uma edição de Susana Custódio


                                 



13 comentários:

Anônimo disse...

Nesta homenagem dos poetas ao Joaquim Evónio Vasconcelos foi muito bem coordenada pelo Julião Bernardes, quer na feitura e organização do livro, quer no desenrolar da cerimónia. Parabéns e também à Susana pelas fotos conseguidas e aqui incluídas. Bem hajam!
Manuel Bernardo

JOSÉ ERNESTO FERRARESSO disse...

Parabén pelo coimbra PPs e também resumo do Livro mas não era qaui que queria responder e sim lá omnde falei . mas valeu amiga abraços

Rita Rocha disse...

Minhas congratulações è querida poeta Susana Custódio trazendo-nos um resumo do livro do saudoso Joaquim Evónio, e as fotos do lançamento do mesmo.
Parabéns!
Aproveito a oportunidade pra agradecer também o lindo pps sobre Coimbra, eu que cheguei de Portugal neste último dia 25, e ainda estou enlevada com as maravilhas deste país, nosso avozinho...
Um beijo e meu boa noite!
Rita

Maria João Brito de Sousa disse...

Grata por me ter sido facultada a oportunidade de fazer parte - observando imagens, lendo discursos - desta cerimónia, muito embora a fragilidade física já me não permita as deslocações.

O maior dos meus abraços a todos os elementos desta "solução poética".


Maria João Brito de Sousa

jose verdasca disse...
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Luis disse...

Infelizmente não me foi possível estar presente nesta bela e justa homenagem. Evónio foi bem retratado pelo seu amigo e camarada Julião Bernardes.Espero ter oportunidade de ler o livro de Homenagem da Tertúlia.

Landa disse...

Muitos Parabéns Susana Custódia pela magnífica reportagem.
Obrigada pela partilha
Beijinho
Landa

Carlos Cardoso Luis disse...

Com pena minha não me foi possível estar presente. Gostaria de ter lido o meu poema nesta justa homenagem ao Joaquim Evónio. Li com atenção o resumo do evento e gostei de ver tantos Poetas meus Amigos nas fotos apresentadas. Ao Julião Bernardes os parabéns pelo trabalho desenvolvido na edição do livro bem como na preparação da cerimónia de apresentação do mesmo.

Unknown disse...

Belíssimo registro feito por Susana Custódio a quem parabenizo. A homenagem ao saudoso ilustre escritor, pensador e poeta Joaquim Evónio, que tive a feliz oportunidade de conhecer pessoalmente na BIENAL DO LIVRO em São Paulo - Brasil e que na ocasião me agraciou com uma página em sua Varanda das Estrelícias, foi bela e valiosa para a nossa literatura. Abraços.

Unknown disse...

Meus aplausos pela merecida homenagem ao saudoso e grande pensador, escritor, poeta e grande incentivador da lusofonia. Tive a alegria de o conhecer pessoalmente durante a BIENAL DO LIVRO, aqui em São Paulo - Brasil. Uma perda irreparável para nossa literatura.

Unknown disse...

Meus aplausos pela meritória iniciativa da homenagem ao grande e saudoso pensador, escritor e poeta joaquim Evónio, grande incentivador de nossa lusofonia. Uma irreparável perda para nossa literatura. Parabens pelo Livro de Homenagem da Tertúlia Rio da Prata a Joaquim Evónio. Bem hajam. Maria Luiza Bonini

maria petronilho disse...

Bem-hajas, querida Susana Custódio, por partilhares a homenagem sentida e bela ao nosso inesquecível amigo Joaquim Evónio.
Lamento não ter podido comparecer.
Mas é na alma que pulsam as emoções de saudade e de amizade que jamais me apartam de vós.
Um enorme abraço a todos,
Maria Petronilho

Maria Petronilho disse...

Bem-hajas, querida Susana Custónio, por partilhares com quem não pôde estar presente, a linda e sentida homenagem ao nosso inesquecível amigo Joaquim Evónio.
Abraço a todos,
Maria Petronilho